segunda-feira, 8 de agosto de 2016

De gole em gole
Percorro cada viela deste plano sequencia
Germinando as cores de minhalma
desbotadas pela chuva e pelo tempo.

A cerejeira da praça não da frutos
e lamenta
suavemente
O fim de cada estação fugaz.

Descolar as lembranças de um tempo torto
É deixar que o novo vento, mais leve,
leve o vento morto.

É transformar,
em breve,
O árido infrutifero
Em evento corrente.





O eclipse se foi com a aurora
e já sem hora
se vai o sofrimento de outrora.