reflexão
respiração.
tudo ao seu dispor
e nada.
tens a mania de nao te dar o valor
que tal criatura como tu és rege
dentro de si.
tens o escudo e a espada
tens o lenço e a donzela
mas insistes!
insistes em enterrar com escudo lenço!
e esfaquear espada com donzela!
digo
como donzela
ou
com espada...
ou como quiser.
facil se perder
entre os labirintos das cercas tao vivas!
tao complicado
tao cansativo
tao... deprimente
naquele mundo nada calido.
dificil nao é mesmo?
ter incontaveis batalhas
e estar perdido entre o infimo
e o infinito...
mas nao o sinto.
entao me digas como é!
digas agora como és!
como é SER DISTINTO E TAO GRANDE
naquilo que as maos nao tocam ou tocaram
e os olhos outrora sequer puderam supor!...
aquilo que agora
descansa em marés
baixas e insipidas...
COMO É
como podes...
SER POR FORA CRIATURA TAO VIL
POR FORA TAO VISCERAL E ESCROTO
DE NATUREZA TAO AGRESSORA
E DESTRUIDORA
diga-me
como é(s).
A NAO SER QUE NAO POSSAS
ai ja nao passa de um hipocrita
hipocrita este que ja jazia em teu espelho
e agora jaz em teu seio TEU PEITO
tuas maos
tuas maças do rosto
teus cabelos
teu dilema.
terça-feira, 15 de outubro de 2013
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
Felicidade
É como uma borboleta.
pode-se ve-la
mas raramente consegue toca-la
tampouco mante-la.
Tens e logo em seguida
percebes!
a fragilidade de um feto
que em tua posse...
tao breve posse...
falece.
E entao choras pelo coração
o que nao tens mais
em maos.
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
de pele clara
As paredes
Choram.
Os móveis exclamam erudição.
Livros por todos os cantos molhados
por tuas lagrimas.
O abajur aceso em seu quarto
é uma luz fraca
perto da lareira
de agora.
A chama enfim se extingue
por tuas lagrimas
de outrora.
As paredes choram muito.
Tanto que começam a ruir.
E entao subitamente
não há mais casa
Sua estrutura jaz aos pés de tuas lagrimas.
uma multidao de livros destruidos jogados pelos cantos
descansam exaustos
e no centro:
voce.
de roupas claras
frescas
pele fria
branca
fresca
sob a luz azul
duma noite de luar denso e indagador.
feito para refletir
qual livro falta ler
para curar.
teus pés descalsos.
Choram.
Os móveis exclamam erudição.
Livros por todos os cantos molhados
por tuas lagrimas.
O abajur aceso em seu quarto
é uma luz fraca
perto da lareira
de agora.
A chama enfim se extingue
por tuas lagrimas
de outrora.
As paredes choram muito.
Tanto que começam a ruir.
E entao subitamente
não há mais casa
Sua estrutura jaz aos pés de tuas lagrimas.
uma multidao de livros destruidos jogados pelos cantos
descansam exaustos
e no centro:
voce.
de roupas claras
frescas
pele fria
branca
fresca
sob a luz azul
duma noite de luar denso e indagador.
feito para refletir
qual livro falta ler
para curar.
teus pés descalsos.
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